Medo de roubo atrapalha venda de câmeras fotográficas mais caras



Câmeras do estilo DSLR, como da Nikon, são pouco vendidas no Brasil (Foto: Divulgação) 
Câmeras do estilo DSLR, como da Nikon, são
pouco vendidas no Brasil (Foto: Divulgação)
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (10) pela empresa GFK Retail and Technology revelou que as câmeras fotográficas DSLR, modelos mais caros normalmente usados por profissionais, representaram apenas 0,5% das vendas de câmeras fotográficas no Brasil em 2010. No mundo, esse tipo de equipamento teve participação de 10%.

Segundo Alex Ivanov, diretor de negócios da GFK Retail and Technology, a segurança pode ser um dos motivos para a baixa penetração no Brasil. “É muito comum ver em outros países pessoas carregando câmeras profissionais no pescoço. Isso é impossível de se imaginar no Brasil. A câmera não duraria nem 10 segundos”.

No mundo, o Brasil representa 3,5% das vendas de câmeras digitais, o que mostra um bom crescimento na comparação com 2010, segundo Ivanov. “Estamos estimando um aumento de 22% a 25% para este ano. A previsão é que sejam vendidas 5 milhões de unidades em 2011”.

Nos seis primeiros meses deste ano, as vendas de câmeras digitais mostraram crescimento de 17% na comparação com o mesmo período de 2010. “Se formos comparar com o resto do mundo, que registrou apenas 4%, estamos bem acima”, disse Ivanov.

Smartphones
Os celulares representam 90,8% do mercado de captura de imagem no Brasil, contra 8,7% das câmeras digitais. “Eu acho que existe espaço para os dois, o smartphone não vai substituir a câmera digital. O celular inteligente é usado naquelas ocasiões emergenciais”, diz Ivanov.

Para as previsões de 2011, o estudo estima que 54% dos celulares têm câmera com resolução entre 1,5 MP e 3,5 MP. “Quando falamos apenas de câmeras digitais, 40% dos equipamentos no mercado têm resolução de 14 MP. A qualidade dos celulares ainda deixa a desejar”.

Fonte:
Laura Brentano Do G1, em São Paulo
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