Vereadores da oposição se unem, mas sem quórum, Câmara não cassa prefeito

Apenas seis dos onze edis comparecem e falta quórum na sessão.

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Plenário lotado, clima tenso, mas sem cassação. Assim ocorreu à sessão da Câmara de Maracás, na noite desta sexta-feira (21). Estava prevista para a polêmica sessão a votação do processo de cassação do prefeito Paulo dos Anjos (PT), acusado de fraudar licitação e direcionar o processo a empresa de pessoas próximas. A maioria dos presentes do Poder Legislativo compareceu a Casa, (seis dos onze vereadores), mas não foi atingido o quórum constitucional de oito votos para cassar o chefe do Executivo. No entanto, devido à falta de quórum, o presidente da Câmara, Dico de Edmundo (PT), resolveu adiar a sessão que julgaria o pedido de cassação de Paulo dos Anjos, mas só depois de duas horas de discursos inflamados direcionados ao prefeito e aos cinco vereadores na base aliada do alcaide, que não deram as caras para julgar as denúncias que recaem sobre o correligionário. ”É um absurdo, uma vergonha o que acontece em Maracás. O prefeito frauda licitação, favorece a quer que seja, e ainda existem aqueles que fingem não ver o erro. Hoje foi um dia triste para nós, porque cinco vereadores correram do povo, não vieram a Câmara para não votar o processo de cassação de um gestor irresponsável”, bradou o presidente, referindo-se a cinco parlamentares que se ausentaram na noite desta sexta.Maracás-4-blogmarcosfrahm
Plenário fica lotado, mas cassação do prefeito Paulo não acontece
O presidente da Comissão Processante, vereador João Menezes dos Santos o ”Zitinho do Maracujá” (PDT), disse na Tribuna que chegou a pensar em renunciar ao mandato, quando soube que os edis governistas não marcariam presença na sessão. ”Eu confesso que pensei em renunciar ao meu mandato e me afastar da política, porque a cada dia que passa, a gente se indigna com a falta de respeito, de compromisso do prefeito e de seus vereadores com o povo de Maracás. O prefeito contratou uma locadora de carros, que funcionava na casa dele, para prestar serviços em projetos. A empresa foi contratada em uma época e registrada em outra, deixando clara a fraude. Os vereadores da base dele deveriam está aqui, para votar contra ou a favor, mas infelizmente se acovardaram, ouvindo o prefeito”, disse o pdtista, que discursou sob aplausos de um grande público .Maracás-foto-blogmarcosfrahm
 O clima foi tenso na Casa, o Blog Marcos Frahm acompanhou in loco
Outro edil que resolveu incendiar a sessão na Câmara foi Venicio da Silva Santos o ”Nicolau (PMN), tendo afirmado que, quem não deve, não teme. ”Se eles não vieram, é porque o erro está claro, e não há como negar. Maracás enfrenta sérios problemas, além de licitação fraudulenta. O nome da cidade está aí, nas páginas policiais, por causa da violência sem freio e nós não percebemos nenhuma ação do Executivo. Hoje poderia ser um dia para entrar para a história, mas cinco vereadores, que na semana passada estavam aqui, na Casa, criticando o prefeito, não vieram votar a cassação”. A falta de quórum deve-se às ausências dos vereadores: Edivaldo dos Anjos (PSB), Jonas Bernardo (PRB), Norberto Bispo (PV), Josezito Machado (PROS) e Noelia de Souza (PV). Marcaram presença: Dico de Edmundo (PT), Suzi (PV), Zitinho do Maracujá (PDT), Nicolau (PMN), Juarez do Torno (PSDB) e Eugênio Meira (PDT).

Fonte: Blog Marcos Frahm  
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