Eles vão atuar em 72 unidades de conservação localizadas nas áreas de maior risco de incêndios florestais nesta época do ano. Saiba como ajudar a prevenir o fogo.
Brasília (30/06/2016) – A direção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de conseguir, junto ao Ministério do Meio Ambiente, a liberação de recursos para a contratação de 1.152 brigadistas. Eles vão atuar no combate a incêndios florestais em 72 unidades de conservação (UCs) federais, a maioria localizada em áreas de maior risco de fogo nesse período do ano (veja lista aqui).
Os recursos definidos, inicialmente, previam a contratação de apenas 450 brigadistas. Com o aumento do contingente, as unidades ganham um reforço importante. “Essa ampliação vai nos ajudar muito. Já temos brigadistas capacitados em várias unidades. Agora, é só providenciar a contratação e colocar as equipes em campo”, disse o coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio, Christian Berlinck.
Além do treinamento e contratação de brigadistas, o ICMBio promove uma série de ações preventivas nas unidades de conservação para evitar incêndios. “Desde maio, estamos providenciando os aceiros (faixa de terra limpa para evitar a passagem do fogo) e orientando as comunidades do entorno das unidades sobre condutas que colocam em risco a natureza”, afirmou Berlinck.
Saiba mais sobre o processo seletivo para contratação de brigadistas aqui.
Ação humana
Todos os anos, no período da seca nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste (junho a outubro) ocorrem muitos incêndios florestais. Por negligência ou ação criminosa, em sua grande maioria, os incêndios são causados pela ação humana e podem gerar grandes prejuízos à natureza, destruindo a fauna e a flora.
Para evitar incêndios, o ICMBio, que administra 325 unidades de conservação federais em todo o país, divulga informações para conscientizar as pessoas sobre hábitos que colocam a natureza em risco.
A Coordenação de Emergências Ambientais, responsável pelas ações de controle e combate a incêndios, lembra que os meses de agosto e setembro são os mais secos e, portanto, os mais críticos. Nesses meses, o fogo costuma ter maior intensidade e pode facilmente sair do controle.
Entre as principais causas de incêndio, estão a limpeza de pastagem para agricultura e pecuária, a queima de entulho, as fogueiras e a prática ilegal de soltar balões.
Recomendações
Para garantir a proteção do meio ambiente, a Coordenação de Emergências Ambientais dá as seguintes orientações:
Moradores ou vistantes de áreas verdes
- Evite o uso do fogo, que deve ser substituído por lanternas ou outros equipamentos não inflamáveis.
- Evite, também, a queima de lixo e entulho em áreas de vegetação. O ideal é que esse tipo de material tenha destinação adequada, como aterros sanitários, coleta seletiva, compostagem (técnica de reciclagem do lixo orgânico), entre outras.
Agricultores e pecuaristas
- Adote medidas preventivas para que o fogo não se torne um incêndio. Produtores rurais usam o fogo para limpar o terreno para plantio, combater pragas e renovar a pastagem. A queima controlada é passível de autorização em alguns estados.
- Para realizar uma queima dentro da legalidade, o produtor rural deve antes obter uma autorização no órgão ambiental competente, que fornecerá todas as orientações necessárias (período e horários permitidos, por exemplo). Porém, o fogo para agricultura e pecuária deve ser evitado nos meses mais secos e quentes do ano.
Fonte: Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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