EUA defendem fornecimento de munição a Israel

Apesar de apelo para que civis sejam protegidos durante ofensiva militar em Gaza, Casa Branca afirma que reabastecimento é ‘parte da rotina’.


Soldado israelense carrega um projétil na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza. Estados Unidos reiteraram sua posição de que Israel tem o direito de se defender, mas pediram que Israel proteja civis na região - JACK GUEZ / AFP


WASHINGTON — Os Estados Unidos reiteraram sua posição de que Israel tem o direito de se defender e descreveu o reabastecimento de munição como "rotina". O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, rejeitou sugestões de que o reabastecimento aos israelenses pode prolongar o conflito, dizendo que era "parte de uma entrega de vendas militares estrangeiras de rotina".




— Os itens solicitados foram prontamente disponibilizados e fornecidos, como tem ocorrido em várias outras ocasiões — afirmou Earnest.
O governo americano fez, nesta quinta-feira, um apelo para que Israel faça mais para proteger os civis na sua ofensiva militar na Faixa de Gaza e condenaram um ataque israelense contra uma escola da ONU, ao mesmo tempo em que defenderam medidas para reabastecer seu aliado próximo com munição.
As autoridades norte-americanas fizeram os comentários pouco antes de os EUA e a Organização das Nações Unidas anunciarem um cessar-fogo de 72 horas e um acordo para que as delegações israelense e palestina se reúnam no Cairo para buscar um "cessar-fogo duradouro".
Autoridades em Gaza dizem que mais de 1.410 palestinos, a maioria civis, foram mortos no enclave. Israel afirma que 56 de seus soldados e três civis morreram.
O porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren, lamentou a quantidade de vítimas, dizendo que o número de "mortes de civis em Gaza está muito alto".
Earnest, por sua vez, afirmou que o bombardeio a uma instalação da ONU na Faixa de Gaza nesta semana pelo Exército israelense é "totalmente inaceitável e totalmente indefensável".


Fonte: O Globo



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